quarta-feira, 3 de outubro de 2012


BLOGS SÃO IGUAIS ÀS FOLHAS DE PAPEL EM BRANCO: ACEITAM TUDO!

 

O surgimento da internet, e todas as suas consequências, tornou-se um marco em todos os sentidos. Principalmente nas questões referentes à propagação de informação e conhecimento.

Por conseguinte, os blogs e as redes sociais são a maneira de maior alcance para disseminar, na maioria das vezes, OPINIÕES. No entanto, tem-se difundido a idéia de que o que está postado nesses blogs é a mais exata verdade, feita de maneira séria e compromissada, o que tem criado uma legião de pseudos jornalistas.

Hoje algumas pessoas repercutem as idéias de uma postagem e o fazem como se verdades fossem, já que: “tá na internet!”. No entanto, esquecem-se de raciocinar sobre os fatos bem como sobre o intuito dos “blogueiros”.

Esse assunto me veio a cabeça e resolvi discorrer sobre ele tendo por motivação a irresponsável e insensível  reprodução, neste caso física e anônima, de matéria presente no Blog do senhor Gilberto Léda a cerca da formação do júri na ação penal referente ao assassinato de Almir Silva Neto.

Que o referido “blogueiro” escreva sem compromisso algum com os fatos nada mais é que, um exercício do seu direito constitucional de livre manifestação do pensamento. Agora, daí alguém utilizar-se desse texto com propósito panfletário, ou seja, irônico e polêmico, já que diversas cópias foram espalhadas pela cidade, às vésperas de uma eleição e do próprio julgamento, vai uma diferença muito grande.

A propósito, o tema merece alguns esclarecimentos. O referido texto reproduz cópia de ARGUMENTO, não fato, apresentado pela defesa dos réus para justificar a necessidade da mudança de local do julgamento, tendo em vista a possível parcialidade do Júri. Argumento até mesmo questionável, a exemplo da alegada parcialidade em virtude da “nomeação” para o conselho tutelar, sendo que os conselheiros são eleitos através de votos. Porém é um argumento a que o Judiciário terá que se manifestar.

O problema é que esse assunto virou uma arma de POLITICAGEM. Pois apresentado em momento, no mínimo, inoportuno bem como afrontando o que realmente é: uma das maiores barbáries ocorridas em Barra do Corda a que o Judiciário, por meio do Tribunal do Júri, irá se posicionar ante as provas e fatos contidos no processo.

O uso vil dessa ação penal mostra que, algumas pessoas escrevem e outras disseminam fragmentos de processos e o fazem apresentando apenas um lado, sem análise do todo, o que, mais uma vez, mostra-se questionável.

Fez-se, assim, ilação de que o processo caminha para uma condenação pré-determinada. O texto foi elaborado justificando-se tratar de “aparente” exposição de fatos, o que não é; até porque se exposição de fatos fosse, a mesma narraria também trechos da inicial da denúncia que ocasionou a abertura do processo.

Só sabe o quanto mesquinha é a utilização banal de assuntos como o aqui tratado quem já passou pela terrível experiência de ter que conviver com as conseqüências que a morte de ente familiar, vitima de homicídio, causa. E isso sim é FATO que corroi a alma e macula a crença numa sociedade fraterna. Já que percebe-se, infelizmente, que além dos assassinos existem outros dispostos a utilizar do homicídio como matéria de cunho meramente eleitoral.

Espero que meu texto sirva para reflexão sobre esse assunto. Espero, também, comentários pois o que postei é apenas MINHA opinião e não uma verdade, apesar de estar num BLOG na internet.!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Amor e Revolução

Ontem assisti ao primeiro capítulo da novela do SBT. Bem diferente da qualidade das novelas da Globo, mas foi gratificante. Tem a proposta de mostrar tema de relevância histórica além de ser polêmico e isso, num país sem a cultura da leitura, vale muito.

Espero que seu desenvolvimento desperte o interresse de quem nunca procurou informações sobre o tema e que, além disso, mostre de uma forma "didática" esse período nefasto de nossa história.

Sempre fiquei impressionado com a coragem dos CIDADÃOS que lutaram e até mesmo deram a vida para que eu ou você pudéssemos, hoje, ser livres para manisfestar pensamentos. Juventude engajada num ideal, politizada e corajosa.

Sobre a novela importa ressaltar, ainda, a trilha sonora. Pois o que falar de canções como: Pra não dizer que não falei das flores, Roda Viva, O que será.

Espero que aprendamos um pouco sobre qual deve ser o propósito da vida. Será o de apenas passar por ela ou o de fazer algo de útil?

Como diz o refrão do clássico de Geraldo Vandré:

"Vem, vamos embora que esperar não é saber quem sabe faz a hora, não espera acontecer".